domingo, 20 de novembro de 2016

• Notícia - Atlas V com GOES-R abordo decola de Cape Canaveral

     Com uma hora de atraso, o foguete Atlas V contendo o satélite meteorológico GOES-R decolou de Cape Canaveral (Flórida). O Satélite de nova geração da GOES irá revolucionar a meteorologia mundial. Em comparação, nos termos da aviação e tv, seria:
• Do motor a hélice para os turbofans atuais.
• Da TV preta e branca, para as HDs atuais.
     A Diferença será gritante!!!

     Anteriormente marcado para as 20:41 (BRT) ou 5:41 (Horário da Flórida), o Atlas V não decolou devido a um problema elétrico. Os técnicos foram tentando concertar e assim foram adiando a decolagem pouco a pouco, com uma janela de tentativa de 1 hora (se não conseguissem em 1 hora, a decolagem seria cancelada). Por fim, o problema foi sanado, e os diretores de voo liberaram a decolagem para as 6:41 (21:41 BRT). Na hora demarcada o foguete decolou e saiu da torre.
     Durante os momentos críticos (com os foguetes auxiliares acionado) tudo ocorreu bem!

Decolagem do Atlas V com o GOES-R abordo - 19/11/2016.

     | Uploader: SpaceVids.tv. |

     Durante a Pro-Grade (alargamento da órbita), o Atlas estava um pouco fora da rota, problema que foi corrigido durante a construção da órbita. Durante as horas seguintes foi realizado o geo-estacionamento do satélite.

     Com o GOES-R já no espaço, se espera que no máximo 1 ano e meio, venha a cobrir integralmente a América com suas imagens a cada 30 segundos, sendo imagens no canal visível em HD colorida, (algo que só os satélites AQUA e TERRA fazem, só que 1 imagem por dia cada).

     O Próximo satélite GOES a ser enviado ao espaço é o GOES-S, que será ligeiramente superior ao GOES-R. A Data de lançamento do GOES-S está marcada para Março de 2018.

quarta-feira, 16 de novembro de 2016

Ciclones Tropicais e Subtropicais no Atlântico Sul

     O Atlântico Sul, é o oceano com menor atividade de Ciclones de centro quente, comparado ao Atlântico Norte, Pacifico Norte, Pacifico Sul e Índico, mas mesmo assim, ocorrem formações que as vezes são de alta magnitude, como foi o Furacão Catarina e os ciclones tropicais Anita, e Arani.
     No ano de 2015, houve a formação de 3 sistemas de centro quente no Atlântico Sul, uma Depressão Subtropical em janeiro, o ciclone subtropical Bapo em Fevereiro, e o também subtropical Cari em março. Estes eventos deixaram claro que poderá ser oficializado no futuro a ''Temporada de Ciclones Subtropicais e Tropicais no Atlântico Sul'', por que já é evidente que existe.

     Esta é uma postagem traduzida e melhorada da versão em inglês da Wikipédia, aqui é mostrado todos os ciclones tropicais e subtropicais que se formaram no Atlântico Sul de 1974 até 2016.
     Os textos publicados aqui são uma mescla entre a da LSPS Tempestades e a da Wikipédia, mas nos eventos mais recentes (2014 até atualmente), o texto e de autoria total da LSPST.
     Em Fevereiro de 2015 após o Ciclone Subtropical Bapo, os editores da Wikipédia modificaram a página, removeram as Depressões Subtropicais da lista e a quantidade por mês, mas aqui elas permanecem, assim como os nomes atualmente usados na classificação (ciclone ao invés de tempestade).

Funcionamento desta Página:
Desenvolvimento - Esta página existiu como rascunho no Blogger desde 2013.
Classificação: A LSPS Tempestades classifica as baixas simétricas como Ciclones ao invés do termo Tempestade, e também só adiciona como verídico (não como provável), os sistemas classificados pelas cartas diárias da Marinha do Brasil.
Monitoramento - A LSPS Tempestade monitora quando possível, toda a vida do sistema.
Ícones: () Sistema monitorado pela LSPS Tempestade.

OBS - Estamos terminando a página, em breve a lista estará detalhadamente completa.

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Março 1974 - Depressão Subtropical.

     Este trata-se do primeiro registro de algo de natureza subtropical no Atlântico Sul.
     Descrição a ser escrita.

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Abril 1991 - Ciclone Tropical.


     Descrição a ser escrita.

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Janeiro 2004 - Ciclone Tropical.


     Descrição a ser escrita.

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Março 2004 - Ciclone Tropical - Categoria 2 (''Catarina'').


     O Ciclone Tropical Catarina foi o único a se formar no Atlântico Sul com categoria numerada (Furacão), o Catarina foi um evento raro quando um cenário atípico ajudou a intensificar o ciclone até se transformar em um Furacão e fazer landfall em Santa Catarina.
     No dia 21 de Março, um Ciclone Extratropical se formou na costa do Paraná e São Paulo. A Tendência era que o sistema avança-se para sudeste. O Atlântico na época estava com a temperatura acima dos 27°C, era um fator a se monitorar minunciosamente, com um ciclone sobre o mesmo.
     No dia 22 de Março, uma crista num sistema de alta pressão ao sul do ciclone extratropical, deixou o sistema estacionado sobre águas quentes. O Aquecimento do núcleo do ciclone começava.
     As 19:30 do mesmo dia, o satélite GOES 12, registrou um desenvolvimento vertical no flanco direito do centro do ciclone, que já não era mais extratropical. No resto da noite, o ciclone ia se afastando das frentes que o acompanhava quando era extratropical.
     No dia 23 de Março, as 7:30 da manhã, começou a se desenvolver várias formações verticais envolta do centro do ciclone. As 10:30 da manhã, o ciclone já subtropical, começou a avançar em direção ao continente (direção oeste). O Primeiro sinal de que viria a costa já era visível.
     No resto do dia, o ciclone continuava avançando para leste, mas os desenvolvimentos estavam até então esparsos, com Cbs (Cumulonimbus) isoladas nos flancos do núcleo.
     No dia 24 de Março, as 16:30, a intensificação rápida começou, o ciclone subtropical, começou a apresentar bandas características de ciclone tropical. O Ciclone estava rumo a classificação de tropical. No resto da noite, a intensificação continuava, e o núcleo começava a se fechar.
     No dia 25 de Março, as 14:30 da tarde, o ciclone já tropical, começava a iniciar a formação do olho, que veio a se completar as 16:30 da tarde. Um Ciclone Tropical/Furacão se formou.
     As 19:30 da noite, o olho já cercado por desenvolvimentos verticais, que protegia o núcleo do ar seco, a partir daquele momento, o Ciclone Tropical só se intensificava.
     No dia 26 de Março, o InMet mencionou que o raro sistema ''deve se dissipar''. Grave erro de previsão que impediu da população se preparar para o pior que vinha.
     Na noite do mesmo dia, o Ciclone Tropical, foi classificado como um Furacão Categoria 2, e ganhou o nome de Catarina (ou Ciclone Tropical Catarina). O Furacão apresentava ventos sustentados de 180 Km/h e pressão barométrica minima desconhecida.
     No dia 27 de Março, o Ciclone Catarina já estava perigosamente perto da costa de Santa Catarina, as nuvens altas (círrus) já passavam sobre a costa do estado catarinense durante a tarde.
     A Noite, Catarina já estava com um olho muito bem definido, e a parede do olho já estava quase fazendo landfall na costa de Santa Catarina e norte do Rio Grande do Sul.
     Na madrugada do dia 28 de Março, por volta das 4 horas, o Furacão Catarina fez landfall na costa de Santa Catarina e norte do Rio Grande do Sul, matando 3 pessoas e deixando centenas desabrigadas. Foram 400 milhões de dólares em prejuízo.
     Durante a manhã e tarde do mesmo dia, o furacão se dissipou em continente na forma de um sistema de baixa pressão continental. O Fenômeno raro e mortal finalmente se acabava.
     Este sistema mostrou o quanto o Brasil estava despreparado e pouco estruturado na meteorologia, durante a vida do sistema, vários erros foram cometidos:
- Negação - Após formar o olho, o NHC (National Hurricane Center) dos EUA, já oficializou a formação de um ciclone tropical (Furacão) no Atlântico Sul. Enquanto isso, os meteorologistas brasileiros negavam a formação.
- Extra? - A Maior gafe foi o termo usado na época: ''Ciclone Extratropical Catarina''.

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Fevereiro 2006 - Ciclone Tropical.


     Descrição a ser escrita.

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Janeiro 2009 - Ciclone Subtropical.

     Descrição a ser escrita.

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Março 2010 - Ciclone Tropical ''Anita''.

     O Ciclone Tropical Anita foi o quinto tropical a se formar no Atlântico Sul.
     Descrição a ser escrita.

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Novembro 2010 - Ciclone Subtropical. (Não reconhecido pela MdB).

     Descrição a ser escrita.

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Março 2011 - Ciclone Subtropical ''Arani''.


     No dia 13 de Março de 2011, um sistema de baixa pressão se formou na costa do Rio de Janeiro.
     No dia 15 de Março de 2011, a Marinha do Brasil, em sua carta das 12Z reconheceu a baixa como um Ciclone Subtropical, assim, sendo nomeado como Arani. O Sistema apresentava 998 hPa de pressão barométrica deslocando-se em sentido sudeste. Neste dia, o Arani teve uma explosiva convecção em seu centro, o que ocasionou a formação de um Complexo Convectivo de Mesoescala.
     No dia 16 de Março de 2011, a atuação de uma frente fria, acabou por iniciar o enfraquecimento do Arani. Neste dia, o sistema apresentava 1002 hPa de pressão e deslocamento para sudeste.
     No dia 17 de Março de 2011, o Ciclone Subtropical Arani foi rebaixada à uma baixa comum e assimétrica pela Marinha do Brasil na carta das 12Z, apresentando pressão mínima de 1000 hPa.

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Dezembro 2013 - Ciclone Subtropical. (Não reconhecido pela MdB).

     Descrição a ser escrita.

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Fevereiro 2014 - Depressão Subtropical.

     No dia 20 de Fevereiro de 2014, na carta das 12Z, a Marinha do Brasil classificou uma baixa na altura do Rio de Janeiro, mas bem longe da costa como uma Depressão Subtropical, apresentando 1008 hPa de pressão barométrica em seu centro, e que se movia para sudoeste.
     No dia 21 de Fevereiro de 2014, a Marinha do Brasil em sua carta das 12Z, rebaixou a Depressão a uma baixa comum, apresentando 1008 hPa de pressão em seu centro.

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Março 2014 - Depressão Subtropical.

     No Dia 27 de Março de 2014, na carta das 12Z, a Marinha no Brasil caracterizou a formação de uma baixa proveniente de um cavado, como uma Depressão Subtropical, na altura do Espirito Santo. O Sistema apresentava pressão mínima de 1014 hPa e 10 km/h de rajadas de vento.
     O Sistema continuou apresentando as mesmas configurações de velocidade e pressão barométrica até ser rebaixada à uma baixa comum no dia 29 de Março de 2014. O Sistema de baixa pressão resistiu até o dia 1º de Abril, acoplado ao ASAS (Alta Subtropical do Atlântico Sul).

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Janeiro 2015 - Depressão Subtropical.

     No dia 23 de Janeiro de 2015, um sistema de baixa pressão próxima da costa de São Paulo e Rio de Janeiro foi caracterizado como uma Depressão Subtropical pela Marinha do Brasil, com a pressão no seu centro em 1008 hPa.
     No dia 24 de Janeiro de 2015, no dia seguinte, com a entrada de ar seco sobre seu centro exposto o sistema enfraqueceu, migrando para sudeste. Na sua dissipação, os ventos estima-se que chegaram aos 28 km/h com pressão em 1018 hPa, a depressão subtropical se dissipou por completo quando sua circulação se fundiu ao ASAS (Alta Subtropical do Atlântico Sul).

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Fevereiro 2015 - Ciclone Subtropical ''Bapo''.


     No dia 5 de Fevereiro de 2015, a Marinha do Brasil caracterizou a baixa na costa de São Paulo e do Rio de Janeiro como uma Depressão Subtropical, com pressão minima no seu centro de 1004 hPa, a expectativa é que o sistema evolua para um ciclone subtropical.
     No dia 6 de Fevereiro de 2015, a Depressão Subtropical evoluiu para um Ciclone Subtropical com pressão minima de 996 hPa e ventos de 65 km/h, o ciclone foi nomeado pela Marinha do Brasil com o nome Bapo.
     No dia 7 de Fevereiro de 2015, na carta das 00Z, a Marinha do Brasil manteve o Bapo como ciclone subtropical, com os estáveis 996 hPa de pressão. A carta das 12Z foi idêntica a da 00Z, mesma pressão barométrica e velocidades semelhantes de vento.
     Já no dia 8 de Fevereiro de 2015, na carta das 00Z, a Marinha do Brasil rebaixou o Bapo a uma Depressão Subtropical, com pressão minima de 994 hPa. O Bapo seguiu a madrugada e manhã adentro perdendo características subtropicais, e na carta das 12Z, o Bapo novamente foi rebaixado, mas agora para um Ciclone Extratropical, já associado a uma frente fria.

Postagem da LSPS Tempestades: Plantões: 1, 2, 3, 4, 5 e 6.

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Março 2015 - Ciclone Subtropical ''Cari''.


     No dia 10 de Março, a Marinha do Brasil classificou uma baixa formada na costa de São Paulo e Paraná como uma Depressão Subtropical com pressão minima de 1008 hPa. A Tendência era que a Depressão Subtropical evolui-se para um Ciclone Subtropical, assim ganhando o nome de Cari (Homem Branco em tupi guarani).
     No dia 11 de Março, as 00Z, a Marinha do Brasil classificou a Depressão Subtropical como Ciclone Subtropical Cari, com pressão minima em seu centro em 1000 hPa e ventos sustentados de 65 km/h.
     No fim da manhã, o Cari começou a apresentar forte convecção em volta de seu centro e por alguns instantes, apresentou um aparente olho, enquanto fazia sua máxima aproximação ao continente.
     Durante o fim de tarde e a noite do mesmo dia, o ciclone subtropical Cari foi perdendo força ficando sem desenvolvimentos verticais em volta do seu centro, enquanto migrava na direção leste.
     No dia 12 de Março, as 00Z, a Marinha do Brasil rebaixou o Cari para uma Depressão Subtropical com pressão minima de 998 hPa, e migrando na direção sudeste.
     Na carta sinótica das 12Z da Marinha, a Depressão Subtropical foi rebaixada para uma baixa comum, mas a CPTEC mencionou em sua carta que a baixa era um Ciclone Hibrido.
     O Cari entrou para a história como o segundo ciclone nomeado no mesmo ano na história no Atlântico Sul, nunca houve nomeação de tempestade 2 vezes num só ano até então.

Postagem da LSPS Tempestades:

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Janeiro 2016 - Depressão Subtropical.

     No dia 5 de Janeiro, as 12Z, a Marinha do Brasil caracterizou uma baixa formada na costa da Bahia, como uma Depressão Subtropical. A mesma apresentava pressão minima de 1008 hpa. A Tendencia é que a Depressão se intensifique e tenha seu pico no dia 6 ou 7 de Janeiro de 2016.
     No dia 6 de Janeiro, 4 da manhã, a Marinha do Brasil liberou sua carta das 00Z e manteve o sistema como uma depressão subtropical, com pressão minima de 1006 hPa.
     No período da tarde do mesmo dia, a Marinha do Brasil evoluiu a classificação do sistema para Depressão Tropical, mas a noite do mesmo dia a Marinha do Brasil voltou a trás e alterou sua carta das 12Z, rebaixando o sistema para Depressão Subtropical.
     No dia 7 de Janeiro, a Marinha do Brasil na sua carta das 00Z publicada na madrugada, classificou a até então Depressão Subtropical, como uma baixa comum, assim era o fim do sistema.

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Novembro 2016 - Ciclone Subtropical ''Deni''.


     No dia 15 de Novembro de 2016, a Marinha do Brasil caracterizou a baixa formada na costa de São Paulo e Rio de Janeiro como uma Depressão Subtropical, com pressão mínima de 1002 hPa.
     No dia 16 de Novembro de 2016, a Marinha do Brasil na carta das 00Z elevou a Depressão Subtropical para Ciclone Subtropical Deni. Com rajadas de 71 km/h e pressão mínima de 998 hPa.
     Na carta das 12Z a Marinha do Brasil manteve como Ciclone Subtropical com os mesmos valores.
     No dia 17 de Novembro de 2016, a Marinha do Brasil em sua rodada das 00Z rebaixou o Ciclone Subtropical Deni para uma baixa comum, medindo 998 hPa de pressão barométrica.

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Dezembro 2016 - Ciclone Subtropical ''Eçaí''.


     No fia 4 de Dezembro de 2016, uma Baixa Subtropical se formou na costa de Santa Catarina, causando rajadas de 118 km/h que causaram danos a ilha catarinense. Mas a Marinha do Brasil não deu nenhuma classificação em sua carta das 12Z, Já o Cptec classificou como Ciclone Subtropical.
     No dia 5 de Dezembro de 2016, a Marinha do Brasil na carta das 00Z classificou a baixa subtropical como um Ciclone Subtropical Eçaí. É a segunda nomeação na temporada. Eçaí tende a ganhar força nas próximas 24 horas, antes de enfraquecer e virar extratropical.
     Na carta das 12Z, a Marinha do Brasil elevou o Ciclone Subtropical para Ciclone Tropical, mas horas mais tarde voltou a traz e permaneceu o fenômeno como um Ciclone Subtropical.
     No dia 6 de Dezembro de 2016, a Marinha do Brasil na carta das 00Z rebaixou Eçaí para uma Depressão Subtropical, com avanço leste e 998 hPa de pressão barométrica.
     Na carta das 12Z, a Marinha do Brasil manteve o sistema como uma Depressão Subtropical.
     No dia 7 de Dezembro de 2016, a Marinha do Brasil rebaixou a Depressão Subtropical a uma baixa comum. O Sistema teve como fim a fusão com uma baixa extratropical.

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Dezembro 2017 - Ciclone Subtropical ''Guará''.


     No dia 9 de Dezembro de 2017, a Marinha do Brasil, na carta das 12Z, classificou uma baixa com características subtropicais formada de um ZCAS, como um Ciclone Subtropical, assim, sendo nomeado de Guará. O Sistema apresentava 998 hPa de pressão e rajadas de de vento de 92 km/h.
     No dia 10 de Dezembro de 2017, a Marinha do Brasil, na carta das 00Z manteve Guará com as mesmas configurações, a única mudança era o deslocamento, que passou a ser sudeste. Na carta das 12Z, o Guará foi mantido nas mesmas configurações mas com deslocamento para o sul.
    No dia 11 de Dezembro de 2017. a Marinha na carta das 00Z manteve o Guará como Ciclone Subtropical com 996 hPa, 92 km/h de rajadas de vento e deslocamento para o sul, mesmo já estando com claras configurações extratropicais (rajadas máximas longe do centro e circulação não fechada). Na carta das 12Z, finalmente o sistema foi rebaixado a uma baixa comum, sendo absorvido por uma frente fria.

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→ Abaixo as as ocorrências por mês.
- |       | - Janeiro - (4)
- |   | - Fevereiro - (2)
- |           | - Março - (6)
- | | - Abril - (1)
- || - Maio - (0)
- || - Junho - (0)
- || - Julho - (0)
- || - Agosto - (0)
- || - Setembro - (0)
- || - Outubro - (0)
- |   | - Novembro - (2)
- |     | - Dezembro - (3)

Créditos:
Texto: Lucas Slongo (Adm: LSPS Tempestades).
Fotos: Copyright: NASA, NOAA, MODIS (AQUA/TERRA), SUOMI NPP (NOAA/NNVL).

Última Atualização: 12 de Dezembro de 2017 - 04:28.

                                  →→→→→→→→→→ •  LSPS - Tempestades • ←←←←←←←←←←.

terça-feira, 15 de novembro de 2016

• LSPS Tempestades → Ciclone Subtropical ''Deni'' - Novembro 2016

     No dia 15 de Novembro de 2016, uma Depressão Subtropical se formou na costa de São Paulo, Rio de Janeiro e Espirito Santo, com pressão minima de 1002 hPa. A Marinha caracterizou a baixa como Depressão Subtropical na sua carta das 12Z do mesmo dia. Primeira formação do ano!

     • Dados Técnicos do Sistema:
Status: Dissipado.
• Pressão Máxima: 1005 hPa.
• Pressão Minima: 998 hPa.
• Maiores Rajadas de Vento: 72 km/h.
• Inicio da Formação: 15 de Novembro de 2016.
• Fim da Formação: 17 de Novembro de 2016.
• Atividade: 2 Dias.

          | Ciclone Subtropical Deni no dia 16 de Novembro | Foto: Satélite AQUA - DSA |

     Na carta das 12Z da Marinha do Brasil, a mesma caracterizou a baixa formada na manhã do dia 15 de Novembro como Depressão Subtropical, com pressão mínima de 1002 hPa.

                                     | Carta das 12Z do dia 15 de Novembro | Foto: Marinha do Brasil |

     Por satélite na hora que a baixa foi classificada como Depressão, não havia muita convecção vertical envolta da baixa. Isso provavelmente devido a baixa temperatura da água, que marca no momento 22 a 23°C, e o ar seco que se encontrava logo ao norte do centro da Depressão.


          | Depressão Subtropical no dia 15 de Novembro | Foto: Satélite Metop B - DSA |

     As 12Z pelo Cyclonephase, a Depressão aparece com o marcador definitivo de 1010 hPa bem profundos em Warm-Core, e os projetados (de 1000 hPa) indo em direção a asymmetric warm-core.

          | Rodada das 12Z do dia 15 | Foto: CyclonePhase |

     As 18Z do Cyclonephase, a escalada rumo a assimetria procede.

          | Rodada das 18Z do dia 15 | Foto: CyclonePhase | Edição: LSPS Tempestades |

     Pelo GFS a Depressão parece um pouco mais fraca comparada a rodada das 12Z.

          | Rodada das 18Z do dia 15 | Foto: WxBrasil |

Previsão Marinha do Brasil:
     A Marinha do Brasil em sua previsão acredita que durante a noite, a depressão evoluirá para Tempestade Subtropical (Ciclone Subtropical), sendo nomeada de Deni, e atingirá a pressão minima e 998 hPa.

PARTE DOIS - ANÁLISE DO TEMPO EM 151200
ALTA 1030 EM 16S017W. FRENTE FRIA EM 45S049W, 42S053W, 38S060W E 35S067W MOVENDO-SE COM 10/15 NÓS PARA E/NE. DEPRESSÃO SUBTROPICAL EM 24S044W COM PRESSÃO CENTRAL DE 1002 HPA, MOVENDO-SE PARA SUL, COM PREVISÃO DE INTENSIFICAÇÃO NAS PRÓXIMAS 12 HORAS. VENTOS FORÇA 7/8 E RAJADAS FORÇA 9/10 ATÉ 400 MN NO SETOR LESTE/NORDESTE E ATÉ 250 MN NO SETOR SUL/SUDESTE DO CICLONE.
PROGNÓTICO DO CENTRO DO CICLONE:
160000 HMG – 1000 HPA EM 26S044W (TEMPESTADE SUBTROPICAL).
161200 HMG – 998 HPA EM 29S043W (TEMPESTADE SUBTROPICAL).
170000 HMG – 998 HPA EM 32S040W (TEMPESTADE SUBTROPICAL EM TRANSIÇÃO PARA CICLONE EXTRATROPICAL). ZONA DE CONVERGENCIA INTERTROPICAL (ZCIT) EM 07N020W, 08N030W, 09N040W E 09N050W. (*).

Análise LSPS Tempestades:
     Como esperado, se formou uma Depressão Subtropical, agora é ver se nas próximas 24 horas evolui para Ciclone Subtropical Deni. Mas visivelmente pelo GFS, a Depressão não aparenta simetria, foi curioso a Marinha caracterizar, até parece que eles levaram apenas em consideração o Cyclonephase. Na rodada das 18Z, a depressão apresenta simetria somente as 12Z de amanhã, ai pode-se se esperar com moderadas chances uma classificação para Ciclone Subtropical Deni.

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→ Atualização 1 - Eventos do dia 16 de Novembro de 2016.

     Em sua carta das 00Z, a Marinha do Brasil elevou a Depressão Subtropical para Ciclone Subtropical, assim sendo nomeado de Deni. A Carta menciona que Deni tem 998 hPa de pressão barométrica, está avançando no sentido sudeste, e tem rajadas sustentadas de 50 nós (72 km/h).

                                     | Carta das 00Z do dia 16 de Novembro | Foto: Marinha do Brasil |

     Na carta das 12Z, a Marinha do Brasil manteve o sistema como um Ciclone Subtropical Deni, com pressão central de 998 hPa, e rajadas de vento de 50 nós (72 km/h).

                                     | Carta das 12Z do dia 16 de Novembro | Foto: Marinha do Brasil |

     Por satélite a baixa não aparenta nenhum desenvolvimento vertical.



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→ Atualização 2 - Eventos do dia 17 de Novembro de 2016.

     Fim da Linha! Na carta das 00Z da Marinha do Brasil, o Ciclone Subtropical Deni foi rebaixado para uma baixa comum, tendo a pressão mínima de 998 hPa, sem sistemas frontais (simétrico).

                                     | Carta das 00Z do dia 17 de Novembro | Foto: Marinha do Brasil |

     Pelo cyclonephase das 00Z, ta claro a transição para extratropical.

          | Rodada das 00Z do dia 17 | Foto: CyclonePhase |

   Crédito:
• Texto: Lucas Slongo.
• Fotos: DSA, WxBrasil, Cyclonephase, Marinha do Brasil.

→ Última Atualização: 18 de Novembro de 2016 - 07:01 - (Horário de Verão).

                                                                                 • LSPS Tempestades •

sábado, 12 de novembro de 2016

• LSPS Tempestades → Ciclone no Atlântico Sul - Novembro 2016 - Projeção

    Na rodada das 18Z do dia 11 de Novembro de 2016, o modelo GFS através do Cyclonephase estava prevendo a formação de uma baixa com características subtropicais para o dia 17 de novembro de 2016. Devido a isso iniciamos o monitoramento das projeções para o sistema.

     → Status do Sistema:
Data Prevista: 15 de Novembro de 2016.
Possibilidade: ALTA Probabilidade (100%).
Estágios Atingidos: Cavado → Depressão SubtropicalCiclone Subtropical Deni.
Duração da Previsão: 11 de Novembro de 2016 (18Z) - 15 de Novembro de 2016 (12Z). (4 Dias).
Situação Final: Dissipado.

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Atualização 1 - Previsão do dia 12 de Novembro de 2016.

     O Modelo ''Global Forecast System'' (GFS), desde o dia 11 de Novembro vem prevendo a formação de uma baixa com características subtropicais na costa de São Paulo. Nas primeira projeções (12Z e 18Z), a baixa era discreta e rapidamente fazia a transição para extratropical (após 48 horas). No cyclonephase, contatava na divisa entre simétrico e assimétrico. Na rodada das 00Z do dia 12 de Novembro, houve uma ligeira intensificação, o tamanho da circulação aumentou um pouco e a velocidade de transição para assimétrico ficou mais demorada, confira abaixo.

          | Rodada das 00Z do dia 12 | Foto: CyclonePhase | Edição: LSPS Tempestades |

     Na rodada das 12Z, o GFS intensificou, e muito a baixa, pelo cyclonephase, a baixa aparece com centro morno e ainda mais simétrico, só que agora formado no dia 17 de Novembro na costa do Rio. Reparem na curva da baixa (já extratropical) para sudoeste enquanto estivesse alinhada com o RS.

          | Rodada das 12Z do dia 12 | Foto: CyclonePhase | Edição: LSPS Tempestades |

     Na rodada das 18Z do GFS , a baixa nas primeiras 24 horas, se mostra visualmente assimétrica, se transformando num intenso ciclone extratropical no dia 18 agora simétrico.

          | Rodada das 18Z do dia 12 | Foto: WxBrasil | Edição: LSPS Tempestades |

     Na rodada das 18Z do Cyclonephase, a baixa aparece novamente (como nas rodadas do dia 11) na divisa entre simétrico e assimétrico, sendo que após formada acaba se tornando assimétrico, e só volta a ser simétrico após ser extratropical. A Rodada explica totalmente o que foi visto no canal ''850 hPa precipitação e vento'' do GFS (visto na imagem acima). Levando em consideração esta rodada, provavelmente a baixa não ganharia nenhuma classificação pela Marinha do Brasil.

          | Rodada das 18Z do dia 12 de Novembro | Foto: CyclonePhase |

Análise LSPS Tempestades:
     No momento a SST (Temperatura na superfície da Água) na costa de SP e RJ está por volta dos 22 a 23°C, ou seja, muito baixa para intensificar sistemas de centro quente. A Umidade do ar projetada pelo GFS as 18Z mostra umas pequenas áreas de ar seco durante o possível estágio subtropical. O cisalhamento parece presente. Tudo isso leva a LSPS Tempestades a crer que o sistema possivelmente não evoluirá acima de Depressão, isso caso ganhe a evolução pela Marinha, por que, visualmente pelo GFS não parece nada promissor, o sistema só fica bonito pelo modelo quando já é extratropical simétrico.

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→ Atualização 2 - Previsão do dia 13 de Novembro de 2016.

     Na rodada das 00Z do GFS, a projeção para a baixa voltou ao patamar das rodadas anteriores (tirando a das 18Z do dia 12), novamente uma baixa de centro quente que aos poucos fica assimétrica e perde as propriedades subtropicais. Pelo Cyclonephase, a baixa inicia subtropical (possível depressão), com valor minimo de 1000 hPa e o dia 18 fica assimétrico (extratropical).

     Na rodada das 12Z, o Cyclonephase voltou a colocar a baixa na divisa entre simétrico quente, e assimétrico morno. No GFS a baixa ficou um pouco mais simétrica isóbaradamente, e barometricamente mais intenso, com seus 1000 hPa ainda perto da costa de SP e RJ.

     Na rodada das 18Z do GFS, finalmente a baixa não fica com aparência de cavado e se funde com outro sistema irmão. Nesta rodada, a baixa se forma e avança na direção sudeste sem se esticar, e ao longo do avanço ganha todas as propriedades extratropicais e vira um intenso ciclone extratropical.

          | Rodada das 18Z do dia 13 | Foto: WxBrasil | Edição: LSPS Tempestades |

     O Cyclonephase das 18Z diminui a expectativas. Como ocorreu na rodada das 12Z, novamente a projeção é ficar na divisa, com isso, vai diminuindo as chances de uma Depressão Subtropical.

          | Rodada das 18Z do dia 13 | Foto: CyclonePhase | Edição: LSPS Tempestades |

• Análise LSPS Tempestades:
     As rodadas do dia 13 variaram bastante, a projeção para a baixa começou bem empolgante (00Z), com marcadores bem profundos em Simmetric Warm-Core, mas nas demais (12 e 18Z), voltou a ficar com pouca expectativa de algo significativo na quarta, novamente o cyclonephase coloca os marcadores na divisa de Simmetric Warm-Core e Asymmetric warm-core, ou seja, uma baixa frontal e as vezes não frontal no inicio da formação (quarta), assim, a Marinha não iria classifica-la como Depressão Subtropical. Agora vamos ver amanhã como as projeções vão sair, quanto mais perto da data da formação, mais certa vai ficando as projeções. Agora é aguardar e ver!

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→ Atualização 3 - Previsão do dia 14 de Novembro de 2016.

     Na rodada das 00Z de segunda feira do GFS, o sistema se mostra isóbaradamente bonito. A Tese do modelo de alargar a circulação da baixa pelo jeito foi abandonada, agora a baixa segue redondinha até desaparecer do mapa. Observando a rodada, parece (pelo menos parcialmente) que a frente sempre está acoplada (assimétrico). Pelo Cyclonephase, o sistema continua tendo os marcadores na divida, mas agora com um marcador de 1000 hPa um pouco mais profundo na área warm-core (núcleo quente).

          | Rodada das 00Z do dia 14 de Novembro | Foto: CyclonePhase |

     Na rodada das 12Z do GFS, a tendência foi semelhante ao das 00Z, mas agora a pressão atmosférica se mostra mais baixa (999 hPa) no dia 16. Pelo Cyclonephase, os marcadores ficaram um pouco mais profundos em warm-core nas primeiras 24 horas do sistema.

     As 18Z do GFS, a baixa (com aparência assimétrica) já atinge os 1000 hPa bem próximo a costa de São Paulo e ao longo do avança na direção sudeste, vai se aprofundando cada vez mais, com uma leve aparência simétrica no dia 17, já longe da costa brasileira.

          | Rodada das 18Z do dia 14 | Foto: WxBrasil |

     O Cyclonephase das 18Z voltou a dar característica subtropical a baixa. Os marcadores ficaram mais profundos em warm-core (vermelho) com valor de 1000 hPa, e 990 hPa durante a transição para assimétrico (rosa/roxo).

          | Rodada das 18Z do dia 14 de Novembro | Foto: CyclonePhase |

• Análise LSPS Tempestades:
     Com o inicio da formação amanhã (terça), o cenário atual das rodadas de hoje a tarde são as mais próximas que vai acontecer com a baixa. Vendo em detalhe as rodadas e seus dados técnicos (um pouco falado acima), a LSPS Tempestade acredita que a chance para uma Depressão Subtropical é moderada, se a Marinha do Brasil for dar essa classificação ao sistema, será nas cartas de 12Z, 18Z de terça e 00Z de quarta. A água mais fria do que necessário para sistema do tipo vai servir de barreira para algo mais radical como foi os Ciclones Subtropicais Bapo e Cari.
     O Sistema deve causar ressaca na costa de São Paulo e Rio de Janeiro, com rajadas moderadas de vento nesta terça e quarta, podendo chegar ao 50 km/h. Ao longo do afastamento, as rajadas enfraquecerão.

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→ Atualização 4 - Previsão do dia 15 de Novembro de 2016.

     As 00Z do dia 15 de Novembro, o GFS e o Cyclonephase sustentaram as previsões anteriores.
     Durante a madrugada e manhã de terça, a baixa se formou na costa de SP e RJ.
     Na carta das 12Z da Marinha do Brasil, a baixa foi classificada como Depressão Subtropical.

     ► E Se formou!!! Acompanhe o desenvolvimento do sistema aqui.

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   Crédito:
Texto: Lucas Slongo.
Fotos: WxBrasil, Cyclonephase.

Última Atualização: 15 de Novembro de 2016 - 23:40 - (Horário de Verão).

REALÇANDO - Esta postagem é de caráter informativa e analística. Todo o conteúdo aqui publicado tem como objetivo a verdade, sem sensacionalismo. Todos o conteúdo usado tem o nome do autor, assim, preservamos os direitos autorais.
OBS: Se o sistema se formar e for classificado, o monitoramento seguirá para uma postagem especifica para o monitoramento do sistema já em modo ativo.

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